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CISTO PILONIDAL

Doença pilonidal seria a denominação mais adequada desta patologia que consiste no surgimento de pelos que vão penetrando entre as nádegas próximo ao cóccix. Isso além de provocar um abaulamento doloroso nesta região com características inflamatórias, pode ainda complicar com formação de abscessos e fístulas.

Seu nome vem do latim: pinus ( pelo ) e nidus ( ninho) ou seja “ ninho de pelo”. Tem acometimento de ambos os sexos com predomínio de homens entre 17 e 30 anos de idade.

 

Sua origem ainda não está totalmente definida. Acredita-se que uma dificuldade de exteriorização deste pelo faz com que o mesmo “enrole” formando o cisto.

 

 

 


Os sintomas só aparecem quando ocorre um processo inflamatório, sendo assim muitas pessoas convivem com o cisto muitos anos sem sintomas.

 

Dor, abaulamento e vermelhidão local são sintomas presentes neste processo inflamatório e a forma mais adequada de tratamento neste momento é a drenagem da secreção purulenta, que geralmente é formada, associado ao  desbridamento de tecidos desvitalizados na região. Esse procedimento deve ser feito de forma “ emergencial ” para evitar complicações infecciosas maiores.

 

Posteriormente caso o cisto retorne a incomodar o paciente podem ser utilizados métodos de retirada do cisto. Entretanto, as chances de recidiva existem e podem variar de 2% até 20% a depender da técnica cirurgia empregada.

 

A técnica cirúrgica convencional “aberta” é a mais realizada e com melhores resultados em relação à recidiva da lesão. O que incomoda são curativos que devem ser feitos diariamente e um período longo de total fechamento da ferida que pode variar muito, a depender principalmente do tamanho da lesão excisada.

 

 

Também pode ser realizado a técnica “fechada” com a retirada do cisto e posterior  fechamento da pele, com ou sem rotação de retalho. Entretanto é necessário um repouso mais disciplinado e possível abertura dos pontos pode ocorrer.

 

 

 

 

Técnicas mais modernas com o EPSiT ( endoscópic pilonidal sinus treatment ) possibilitam um tratamento minimamente invasivo dos cistos pilonidais através de uma ablação endoscópica da lesão.

 

 

 

 

 

 

 

A utilização do LASER para tratamento do cisto pilonidal também vem sendo utilizada com grande crescimento  em virtude de melhores resultados estéticos e menor dor pós operatória.

A tricotomia ( raspagem dos pelos da pele ) deve ser estimulada em todos os pacientes até completa cicatrização da ferida.

Vale lembrar que o cisto pilonidal não se transforma em CÂNCER. Ele deve ser avaliado e tratado de forma a melhorar os incômodos do paciente e evitar complicações.

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